Quantos corações roubaste
sem dó nem piedade, quantos?
Dor, desespero, mágoa, prantos
Foi o rasto de destruição que deixaste.
Em quantas almas pegaste?
E desfizeste, confundiste, quantas?
Magoaste, rasgaste, sofreste tantas
e sem qualquer compaixão as abandonaste!
E agora vagueiam sem rumo por aí
Espíritos sem vida vitimas da tua mão
Que nao souberam largar o que restava de ti
Sofrem a eterna pesarosa maldição
Nao querem aceitar que foi ilusão
Mas também eu deambulo por aí...
Penso que ainda espero por ti...